Com invencibilidade e duelo contra o Bayern nas oitavas, Flamengo transforma desempenho no Mundial em cifras milionárias e planeja novos investimentos.
O Flamengo encerrou sua participação na fase de grupos da Copa do Mundo de Clubes da FIFA com saldo positivo dentro e fora de campo. Além de conquistar a liderança do Grupo D com duas vitórias e um empate, o Rubro-Negro já acumula R$ 152,6 milhões em premiações na competição internacional. A equipe agora se prepara para enfrentar o Bayern de Munique, no próximo domingo, às 17h (de Brasília), em Miami, pelas oitavas de final.
O montante arrecadado é resultado direto do bom desempenho do time nas primeiras partidas. As vitórias sobre Espérance (2 a 0) e Chelsea (3 a 1) renderam US$ 2 milhões cada, enquanto o empate com o Los Angeles FC (1 a 1) garantiu mais US$ 1 milhão. Somadas, essas partidas proporcionaram ao Flamengo R$ 27,5 milhões.

Além disso, a classificação às oitavas trouxe um prêmio adicional de US$ 7,5 milhões (cerca de R$ 41,3 milhões). Somando à premiação inicial de US$ 15,2 milhões (R$ 83,7 milhões), garantida apenas pela participação no torneio, o clube carioca atingiu o expressivo total de US$ 27,7 milhões — o equivalente a R$ 152,6 milhões, considerando a cotação atual do dólar.
Premiações impulsionam cofre rubro-negro
O regulamento da FIFA para esta edição da Copa do Mundo de Clubes prevê premiações escalonadas conforme o avanço na competição. Se o Flamengo eliminar o Bayern e alcançar as quartas de final, embolsará mais US$ 13,1 milhões (R$ 72,1 milhões). O valor cresce consideravelmente nas etapas seguintes: US$ 21 milhões (R$ 115,7 milhões) para quem alcançar a semifinal, US$ 30 milhões (R$ 165,3 milhões) ao vice-campeão e US$ 40 milhões (R$ 220,4 milhões) ao grande vencedor do torneio.
Esse cenário coloca o Flamengo como uma das equipes com maior potencial de arrecadação na história recente do futebol brasileiro, especialmente considerando a valorização do dólar e o formato atual da competição.

Prêmios superam grandes investimentos recentes
O valor acumulado no Mundial já supera os altos investimentos feitos pela diretoria rubro-negra nos últimos meses. Um exemplo é a contratação de Nicolás De La Cruz. Apresentado como presente de Natal em 2024, o uruguaio custou US$ 16 milhões (aproximadamente R$ 78 milhões). Somando salários e luvas, o valor total da operação ultrapassou R$ 92 milhões.
Outro reforço importante, o meia Jorginho, também representa um investimento robusto. Embora tenha chegado sem custo de transferência, o contrato de três anos prevê um gasto de 13 milhões de euros (cerca de R$ 84 milhões líquidos), totalizando aproximadamente R$ 107 milhões brutos com salários e bonificações.

Flamengo já vislumbra novas contratações
Com o caixa reforçado pelas premiações no Mundial, o Flamengo pode partir com força total para o mercado. O principal alvo é o meia Jorge Carrascal, do Dínamo de Moscou. O clube carioca sinalizou com uma proposta de 12 milhões de euros (R$ 77 milhões), recusada pelos russos. A negociação, segundo o presidente do Conselho de Administração do Dínamo de Moscou, Dmitry Gafin, está suspensa temporariamente por conta da participação do Flamengo no Mundial. A expectativa é de que as conversas sejam retomadas a partir de 10 de julho, quando abre oficialmente a janela de transferências no Brasil.

Saída de Gerson pode aumentar receita
Enquanto planeja reforços, o Flamengo também se prepara para uma possível perda significativa. O volante Gerson, capitão da equipe, recebeu proposta do Zenit, da Rússia, que está disposto a pagar a multa rescisória de 25 milhões de euros (cerca de R$ 158 milhões).
A diretoria rubro-negra exige que o pagamento seja feito à vista. A janela de transferências russa já está aberta desde o dia 20, e a expectativa é de que o negócio seja finalizado após o término da participação do clube no Mundial.

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