Bap avisou em campanha que desfaria negócio. Membro do clube português negou investimento do rubro-negro e disse que clube carioca foi como político: “Prometeu muito e fez pouco”
É natural que após uma eleição para presidente de um clube o novo mandatário e sua equipe assumam os projetos da gestão anterior. Um deles era a compra do Leixões, time da segunda divisão de Portugal. Porém, de acordo com Bap, esse investimento não será feito.
Bap rejeita proposta
O novo presidente do Flamengo se posicionou contrário à compra do Leixões e classificou a proposta da antiga gestão rubro-negra de Rodolfo Landim como inaceitável.
“Inaceitável. Nada foi aprovado no clube. Aliás, sequer discutido” – disse Bap
Bap deixou claro que não pretende levar esta ideia adiante e sugeriu outras formas de internacionalizar a marca Flamengo.
“Vai Internacionalizar a marca do Flamengo comprando um clube da segunda divisão de Portugal? […] O que vai internacionalizar a marca do Flamengo é pegar o sinal da Globo, que esse contrato de transmissão de televisão permitiu, e levar o sinal do Flamengo para qualquer lugar do mundo que queira assistir a gente. Segunda divisão de Portugal? Isso é tolice!” – Bap em entrevista ao Coluna do Fla.
Leixões nega investimento do Flamengo
Segundo informações divulgadas pela mídia de Portugal, a suposta compra de um complexo de treinamento para o clube português atribuída ao Flamengo foi desmentida por integrantes do Leixões, que classificaram a atitude do clube rubro-negro como um ato político: “Prometeu muito e fez pouco”
“O acordo que nós tínhamos previa que o Flamengo não colocaria um real. Apenas cederia o nome e nós, com isso, faríamos uma gestão profissional para colocar o Leixões na luta pela Eurocopa, utilizando o nome e os parceiros que viriam conosco por ser o Flamengo. […] O Flamengo foi como político, prometeu muito e fez pouco”, concluiu um representante do Leixões ao jornalista Venê Casagrande.
Bap avisou que desfaria o negócio
Em setembro, Rodolfo Landim afirmou que a parceria negociada entre os clubes colocaria o Flamengo como administrador do Leixões por três anos, sem a aquisição de participação societária, o que evitaria eventuais prejuízos e dispensaria o pagamento imediato para a compra das ações.
Entretanto, Bap deixou claro que a nova diretoria não levaria a negociação adiante e que, se isso fosse a frente, seria desfeito no primeiro dia após a sua vitória nas eleições.
“Para quem está na outra ponta e acha que vai fazer um grande negócio no apagar das luzes desta gestão, se a gente ganhar, isso será desfeito. Falo para que fique claro para todo mundo, para que depois as pessoas não digam que não sabiam no que estavam se metendo” — afirmou Bap durante a campanha.